quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL


  



Em fins de 1889 o império brasileiro passava por crises em vários setores da sociedade. Crescia várias oposições ao governo imperial como a questão abolicionista, a questão republicana, a questão religiosa e a questão militar. 

A oposição de tantos setores ao governo imperial fez com que o imperador D. Pedro II apresentasse à Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas. Mas essas reformas chegaram tarde de mais. No dia 15 de Novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca assumiu o governo das tropas revoltosas, ocupando o quartel-general do Rio de Janeiro. O gabinete imperial foi deposto. O imperador, que estava em Petrópolis durante esses acontecimentos, recebeu, no dia seguinte, um respeitoso documento do novo governo, solicitando que se retirasse do país juntamente com sua família.

A oposição de tantos setores da sociedade à monarquia tornou possível o tranquilo golpe político que derrubou a monarquia e implantou a república. Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o governo provisório da república ainda na noite de 15 de novembro de 1889, tornando-se com isso, o primeiro presidente da república brasileira e inaugurando a nova forma de governo no Brasil.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A REPÚBLICA NA ROMA ANTIGA


Até cerca de 509 a. C. vigorou em Roma a Monarquia. Mas, no reinado de Tarquínio II, famílias romana poderosas ficaram insatisfeitas com concessões que este rei deu aos plebeus para uma maior participação nos assuntos de interesse público.
Para controlar diretamente o poder em Roma, essas famílias poderosas (os patrícios), que formavam o senado, rebelaram-se contra o rei, expulsando-o juntamente com os etruscos da cidade e estabeleceram uma nova organização política: a República, cujas principais instituições deste novo período eram: o Consulado, o Senado e a Assembleia do povo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A REPÚBLICA


República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo.
A origem deste sistema político está na Roma antiga, onde primeiro surgiram instituições como o senadoNicolau Maquiavel descreveu o governo e a fundação da república ideal na sua obra
Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1512-17). Estes escritos, bem como os de seus contemporâneos, como Leonardo Bruni, constituem a base da ideologia que, em ciência política, se designa por republicanismo.
Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A REFORMA LUTERANA

Martinho Lutero era monge e professor da Universidade de Wittenberg na atual Alemanha. Ele teve acesso a leitura da Bíblia e através das suas reflexões começou a discordar da venda de indulgências e de outros ensinos da Igreja Católica Romana. Muita gente buscava perdão de pecados e salvação para si e para seus familiares em troca de dinheiro e doação de terras. Reprovando toda essa prática, Lutero fixou na porta da Igreja de Wittenberg suas 95 teses, um texto em que criticava a troca de perdão por dinheiro, dente outras críticas. Isso aconteceu no dia 31 de Outubro de 1517, data considerada como o início da Reforma Protestante.
Depois de muitos conflitos entre as tropas do Imperador alemão Carlos V e os partidários da Reforma, um acordo foi assinado, na cidade de Augsburgo, ente o imperador católico e os nobres protestantes, que ficou conhecida como Paz de Augsburgo.

A partir daí, os príncipes alemães puderam escolher a religião que desejavam em suas terras. Depois disso, a reforma luterana influenciaria outros lugares que também fizeram reforma religiosa. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A REFORMA RELIGIOSA DE MAOMÉ

Maomé vivia em um contexto politeísta, pois os árabes pré-islâmicos adoravam cerca de 360 deuses.
Trabalhando como mercador em uma caravana ele teve contato com rabinos judeus e monges cristãos que lhe lhe deixaram em dúvidas a cerca da verdadeira religião. Por causa disso, Maomé começou a realizar meditações em lugares solitários como cavernas, montanhas e desertos. Em uma dessas meditações, Maomé afirma ter visto o anjo Gabriel, que lhe disse que existia apenas um deus, cujo nome era Alá e que ele tinha sido  escolhido como seu profeta para espalhar a nova religião com a crença em um único deus.

Maomé iniciou suas pregações em 612 d.C. A princípio sofreu resistência e foi perseguido, mas depois conseguiu espalhar o islamismo por toda a península arábica unindo em torno dessa nova religião as diversas tribos árabes que antes eram divididas, levando-as a abandonarem o politeísmo para abraçarem a religião de Alá.    

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A REFORMA DE JOSIAS NO REINO DE JUDÁ

Fatos e acontecimentos

O longo reinado de Manassés em Judá foi marcado pela volta ao paganismo, principalmente através do culto aos astros.

Porém, após o reinado de Manassés, veio o governo de Josias que foi marcado por um clima de reforma político-religiosa.

Perdido ou esquecido no Templo, o Livro da Lei (parte do livo de Deuteronômio, provavelmente) foi reencontrado e serviu de inspiração e direcionamento para a reforma.

Baseado nos ensinamentos do Livro, o rei Josias acaba quase que completamente com as influências pagãs e a idolatria no reino restabelecendo o culto monoteísta.  

terça-feira, 11 de outubro de 2011

REFORMA RELIGIOSA NO ANTIGO EGITO

Fatos e acontecimentos

Os egípcios antigos eram politeístas. Acreditavam, dentre outros deuses, em Rá, Anúbis, Osíris, Ísis.
Mas em certo momento, sobe ao poder o faraó Amenófis IV, marido da rainha Nefertiti. Ele disse que tinha recebido uma revelação de um deus chamado Aton. Esse deus disse que ele era o deus único e que Amenófis deveria instalar o monoteísmo em todo o Egito. O faraó obedeceu, promoveu uma reforma religiosa na qual aboliu a adoração as tradicionais divindades egípcias e fez com que todo o povo adorasse apenas ao deus Aton, que era representado pelo disco solar. Para legitimar a sua missão o rei mudou o seu próprio nome, passando a ser chamado Akhenaton que significa o deus que está satisfeito.

Sua reforma durou apenas o tempo do seu reinado, ou seja, dezessete anos. Depois de sua morte, em 1358 a.C., sua religião foi abandonada, voltando o culto das milenares divindades egípcias.  

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A MÚMIA

Crenças na Idade Antiga

Vemos hoje em dia muitos filmes sobre múmias e achamos que elas são como aparece na ficção: mortos vivos que rodam as pirâmides para impedir que os ladrões e caçadores de tesouros levem as riquezas que se encontram lá. Mas na verdade, os egípcios mumificavam por que acreditavam na ressurreição.
Existia a crença de que ao morrer, a alma do indivíduo era levada pelo deus Anúbis até o tribunal do deus Osíris para ser julgada por ele na presença de outros 42 deuses. O coração da pessoa seria colocada num prato de uma balança e teria que pesar menos que a pena colocada no outro prato. Se fosse perdoada, a alma retornaria ao corpo. Mas se fosse condenada, a alma seria devorada por uma deusa com cabeça de crocodilo.

A mumificação surgiu para conservar o corpo para a ressurreição. Era uma forma de se preparar para a morte.

Hoje em dia não se mumifica mais. Mas todas as sociedades preparam os seus indivíduos para a morte.


Como as pessoas se preparam para a morte nas sociedades de hoje?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CHEIA NO RIO AÇU 2011

Fatos e acontecimentos

Neste ano de 2011 o rio Açu tomou água e aumentou o seu nível. Não houve uma enchente que deixasse a várzea carnaubaense alagada, como aconteceu em outros anos, mas cobriu a ponte que dá acesso a cidade de Alto do Rodrigues, impedindo o tráfego até aquela cidade e outras cidades, como Ipanguaçu, por exemplo.

Várias pessoas que trabalham nas firmas que ficam no território do Alto do Rodrigues ou estudam no IFRN em Ipanguaçu, tiveram o seu acesso dificultado ou dilatado, pois precisam atravessar o rio de canoa ou deslocar-se por Assu.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

APÓS 1974

Fatos e acontecimentos

Depois de 1974 e com a sede do município instalada no tabuleiro, Carnaubais ainda enfrentaria outras cheias. Algumas delas aconteceram por dois anos seguidos.

Em 1984 e 1985, já com a existência da barragem Eng. Armando Ribeiro Gonçalves, houve enchentes. Parte da população já tinha mudado da várzea para o tabuleiro após 1974 e a construção da nova cidade, mas as cheias desses dois anos fizeram com que mais pessoas mudassem para a nova sede, deixando na antiga cidade um pequeno remanescente.

Depois, em 2008 e 2009 aconteceu de novo o fenômeno das cheias. Dessa vez, as mais prejudicadas foram as firmas de fruticultura como a Delmonte e carcinicultura como a Potiporã e a Maricultura, que foram inundadas, perdendo grande parte de suas produções. O remanescente varzeano refugiou-se na nova cidade até o baixar das águas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CARNAUBAIS E A CHEIA DE 1974

Fatos e acontecimentos

Vários povos em várias épocas e em diferentes lugares enfrentaram os fenômenos naturais e sofreram as mudanças que estes fenômenos lhe impuseram. Com o povo de Carnaubais não foi diferente.

No período chuvoso do ano de 1974, no mês de abril, quando não existia ainda a barragem Armando Ribeiro Gonçalves e quando o centro da cidade de Carnaubais encontrava-se na várzea do rio Açu, aconteceu uma enchente que inundou a cidade e a deixou de molho por cerca de 18 dias. As pessoas tiveram que usar canoas para salvar os seus pertences e se refugiarem nas partes mais altas do município, como na calçada da Igreja e também nas partes mais altas do território.
Depois dessa cheia, a vida das pessoas e a própria situação da cidade mudou. Transferiram o centro do município para a parte mais alta chamada de tabuleiro. A cidade teve que ser refeita e as pessoas tiveram que reescrever suas histórias a partir dessa nova situação.